..despertam em mim sentimentos que eu desconheço. Um eu distante do que vejo; distante do que gosto de ser. Um eu frágil demais para sobreviver em dias onde a frieza sobrepõem-se até mesmo aos raios de sol mais fortes, que queimam a pele.
Ah, que saudade daquela fase onde o que importava mesmo era ser feliz. Onde o momento mais triste do dia era aquela manobra perfeita de skate que não saia. E que sentar-se na esquina com os amigos e uma garrafa de coca misturada com orloff nos trazia alegria!
Uma época onde gritos eram de histeria adolescente e não de ódio latente. Onde gemidos significavam prazer e não dor. Onde nos importávamos mais em ser do que em mostrar.
Queríamos mais do mundo naquela época. Tínhamos o sonho de transformá-lo. Tínhamos uma esperança inocente, e um brilho no olhar..um coração bom que batia no ritmo do rock : aventureiro e descompromissado.
E tudo era mais simples!
Hoje as pessoas me cobram sorrisos, amor e compromisso com uma luta sem sentido para mim.
Sim, eu ainda sinto falta daquele tempo em que eu era feliz e não sabia.

3 comentários:
Pois é Lê, eu tbm sinto falta do tempo que eu era feliz e não sabia, talvez se a gente onfundir felicidade com simplicidade. Mas a gente tbm pode chutar toda essa coisa de seja o bom moço(a), seteja sempre alegre, seja politicamente correto e viver simplesmente. Entre morros e vales, quem sabe assim a gente recupere o sorriso sincero de antigamente?!
Bjs linda.
Olá,
Sincero comentário...
Igualitário meu patamar,
"O bom é que quase sempre chove, e o cheiro da chuva é o melhor dos remédios para curar a nostalgia 'daqueles' nossos dias".
ATT.
ALAM AREZI
Olá Letícia!
Parabéns pelo belo trabalho apresentado aqui no blog. Já estou seguindo!
Aproveito para lhe convidar a conhecer o meu espaço, e se desejar também segui-lo, será uma honra.
Seus comentários também serão sempre bem-vindos.
www.hermesfernandes.blogspot.com
Que Deus continue a lhe usar para louvor de Sua glória.
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